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O que fazer em Nova York: guia completo

Guia completo com nossas dicas de Nova York: sobre o destino, como chegar, como se locomover, onde ficar, o que fazer e como montar seu roteiro.

Estivemos em Nova York e eu simplesmente amei essa viagem. Em outras palavras, era um sonho conhecer o destino! Assim, vou compartilhar tudo sobre o que fazer em Nova York. Definitivamente, é uma cidade com inúmeras atrações, mas que boa parte da graça é sentir a energia de andar pelas suas ruas. Também reuni nesse guia outras dicas de viagem, como onde comer, como se locomover, sobre os bairros pitorescos e onde ficar em Nova York.  

Aliás, se você também se interessar em visitar a cidade no fim de ano, não deixe de ver o post com todas as dicas sobre o Natal em Nova York!

SOBRE NOVA YORK

A cidade que nunca dorme, Big Apple, Coração do Mundo e por aí vai. Não faltam apelidos para uma cidade que emana tanta energia. Cenário de incontáveis filmes e séries, ela está no nosso imaginário desde sempre. Quem nunca se imaginou andando pelas suas ruas?

Sendo um dos principais destinos de turistas do mundo inteiro, ela tem muitas atrações, para todos os gostos. Seja dos clássicos às novidades. A Nova York da Times Square ou do bairro descolado, do verde do Central Park ao cinza dos arranha-céus, do restaurante tradicional ao café novo. É em lugar de pontos turísticos, mas também para se sentir e viver nos detalhes.

COMO CHEGAR

Chegamos em Nova York no aeroporto JKF, em um voo direto do Rio.

Depois, levamos cerca de uma hora até o nosso hotel em Manhattan. Uma vez que o táxi é tabelado (cerca de 65 dólares, entre preço fixo + pedágio + gorjeta), penso que é o melhor custobenefício para sair do aeroporto. Contudo, como éramos um grupo de 4 pessoas, optamos por um transfer pré-agendado, que assegurou que nós e as malas caberíamos em um único transporte.

Dentre as outras opções, temos ônibus ou monotrilho + trem/metrô, que não parece tão simples pela baldeação. Além disso, elas custariam na faixa de 20 dólares e assim acho que não compensa, talvez para quem viaje sozinho e queira economizar.

COMO SE LOCOMOVER

Já para a locomoção na cidade, recomendo fortemente que a maior parte dos deslocamentos sejam feitos a pé. Afinal, boa parte da graça de Nova York é andar pelas ruas.

Como fomos em grupo de 4 pessoas, também abusamos de uber e táxi, até mais que o metrô.

Contudo, não tem jeito, para algumas distâncias maiores o metrô compensava. É verdade que ele não é bonito e pode até haver um rato nos trilhos, conforme reza a lenda, mas é rápido e eficiente. Confesso que não acharia o entendimento tão simples de primeira: as linhas não são tão intercruzadas como Paris ou Londres, ou por vezes a entrada da estação é uma para cada sentido (uma uptown e outra para downtown). Mas basta levar um mapa ou de preferência um aplicativo, como o NYC Subway. Já comprar o cartão é fácil, só vale avaliar se compensa mais recarregar um valor escolhido (pay-per-ride) ou usar corridas ilimitadas por 7 dias (unlimited rides), que compensa para quem vai usar mais vezes o transporte.

PASSES DE ATRAÇÕES EM NOVA YORK

Em resumo, não achei que os principais passes de atração valeriam a pena na nossa viagem. O New York Pass, na realidade, oferece muitas atrações, mas o preço é alto e em pouco tempo não se consegue aproveitar a ponto de compensar. Já o City Pass  vale avaliar no site destacado, vendo os preços que seriam as atrações interessadas sem o desconto e botando na ponta do lápis, já que ele oferece 6 delas de graça.

O QUE FAZER EM NOVA YORK

VISITAR OS PRINCIPAIS PONTOS TURÍSTICOS DE NOVA YORK

TIMES SQUARE

Sem dúvida, a Times Square é um dos locais mais icônicos de Nova York. Afinal, a junção da Broadway com 7ª avenida reúne uma multidão, em meio a letreiros luminosos e outdoors gigantes. É verdade que chega a ser meio caótico, mas é aquela sensação de centro do mundo que sonhamos em ver uma vez na vida. Assim, nossos primeiros momentos em Nova York foram lá, onde logo subimos na famosa escada para contemplar toda essa informação.

Aliás, se for fã do chocolate, não deixe de visitar a loja do M&M que fica nos arredores.

Times Square: dica imperdível sobre o que fazer em Nova York

QUINTA AVENIDA

É certo que a Quinta Avenida (5th Avenue) é conhecida por suas lojas chiquérrimas.

Contudo, mesmo que a ideia não seja se perder nas compras, vale percorrer uma das ruas mais emblemáticas do mundo. Até porque nem só de lojas ela vive. Por exemplo, a New York Public Library (a segunda maior Biblioteca Pública dos Estados Unidos), bem como os fundos do Bryant’s Park (que no fim de ano tem patinação no gelo e um acolhedor mercadinho de Natal) e ainda a Saint Patrick’s Cathedral (a maior catedral em estilo neogótico da América do Norte) também ficam nela.

Ver vitrines na quinta avenida: dica sobre o que fazer em Nova York

GRAND CENTRAL

Simplesmente é o maior terminal ferroviário do mundo. Mas o seu maior destaque não é nem o tamanho, mas sim a beleza arquitetônica do saguão, que já foi cenário de vários filmes. Além disso, sua praça de alimentação tem várias opções de quitutes, de hambúrguer do Shake and Shack a donuts.

Grand Central: sugestão sobre o que fazer em Nova York

ROCKEFELLER CENTER

O Rockefeller Center é um complexo de prédios comerciais, que abriga um dos principais observatórios de Manhattan, o Top of the Rock. Contudo, é no fim do ano que ele vira uma das atrações turísticas mais disputadas da cidade. Afinal, é lá que se localiza a maior árvore de Natal de Nova York, bem como uma das suas principais pistas de patinação no gelo. Ou seja: imperdível, ainda mais para quem estiver na época de Natal pela Big Apple.

Rockefeller Center: dica sobre o que fazer em Nova York

Em tempo: a escultura HOPE (Hope Sculpture) do artista americano Robert Indiana fica ali perto e vale uma caminhada para a foto com a obra que representa a esperança de um mundo melhor. 

CENTRAL PARK

Em meio à imensidão de arranha-céus de Nova York, está o Central Park, uma área verde com mais de 3 km². Cenário de incontáveis filmes, o parque é, de certa forma, conhecido pelo viajante antes mesmo de vê-lo ao vivo. Sem dúvida, uma das atrações imperdíveis da cidade. 

Ainda que tenhamos passado uma manhã inteira nele, não esgotamos tudo o que ele oferece. Mesmo assim, nosso roteiro, que começou antes de entrar no parque, pelo icônico Hotel Plaza, incluiu a Gasptow Bridge (uma ponte cenário do filme Esqueceram de Mim), The Rink (a pista de patinação no gelo), o Sheep Meadow (um campo verde que em dias mais quentes serve de local para piqueniques), The Pond (uma bela e romântica ponte), The Lake (um lindo lago que é uma das principais atrações do parque), a Beteshda Fountain e o Betesha Terrace (fonte e terraço cenários de diversos filmes), o Strawberry Fields (mosaico em homenagem a John Lennon, construído na altura do Dakota Building, prédio em que ele morava e foi assassinado) e o Belvedere Castle (um castelo de pedra no meio do parque).

O que fazer em Nova York: Central Park

HIGH LINE

Trata-se de um parque suspenso construído em uma estação de trem abandonada. Uma ideia e tanto, não é mesmo? Em outras palavras, o Hight Line é uma atração imperdível quando o assunto é o que fazer em Nova York. Por lá, vemos muitas plantas e flores, com vistas incríveis da cidade ao fundo. Dentre as novidades que vieram depois da minha viagem, o Vessel é uma bem imponente, já que é uma enorme estrutura em forma de favo de mel com 80 patamares que permitem a subida do visitante.

O que fazer em Nova York: passear no High Line

PONTE DO BROOKLYN E O SKYLINE DE NOVA YORK

Sem dúvida, atravessar a Ponte do Brooklyn, que tem um pouco menos de 2 km de extensão, é uma das dicas que eu dou sobre o que fazer em Nova York. É simplesmente incrível virar e ver o skyline de Manhattan aparecer durante a caminhada.

Depois, ao finalmente chegar no Brooklyn, a visita ficará completa com a ida a mais 3 lugares, a fim de contemplar essa vista impressionante: o DUMBO, o Brooklyn Bridge Park e sobretudo o Brooklyn Heights Promenade.

O DUMBO (abreviação de Down Under the Manhattan Bridge Overpass) é uma área industrial revitalizada que hoje concentra lojinhas e cafés simpáticos, além de render aquela foto clássica com a ponte de Manhattan acima.

Já o Brooklyn Bridge Park é outro cenário clássico de filme e onde, nesse sentido, também se encontram a Ice Cream Factory e o Jane’s Carousel.

Contudo, foi seguindo o Brooklyn Heights Promenade, uma espécie de calçadão, que tivemos as melhores vistas do horizonte de prédios de Nova York. Então, não deixe esse passeio de fora da sua visita à região.

Cruzar a Ponte do Brooklyn: dica sobre o que fazer em Nova York

ESTÁTUA DA LIBERDADE

A Estátua da Liberdade é o principal símbolo de Nova York e um dos pontos turísticos mais famosos do mundo. Na verdade, ela é um presente da França, em homenagem ao centenário da declaração de independência dos Estados Unidos, em 1886.

Uma vez que fica numa ilha, é necessário pegar uma balsa no Battery Park, um espaço de área verde com a baía ao fundo, a fim de se aproximar do monumento. Aliás, as vistas do barco são bem bonitas e já garantem um ótimo ângulo da Estátua.

Em tempo: as filas são enormes e recomendo que o ingresso seja comprado com antecedência. Mesmo assim, pegamos uma fila considerável antes de entrarmos no barco, devido ao controle de segurança. Quanto ao tipo de ingresso, ele pode dar acesso apenas à área comum, incluir o pedestal e ainda a subida à Coroa. Além disso, ele inclui a visita à Ellis Island e ao Museu da Imigração, que fica no local onde chegaram milhares de imigrantes que povoaram a Nova York que conhecemos hoje.

WALL STREET E O CHARGING BULL

Na icônica Wall Street está localizado o prédio da Bolsa de Valores, bem como muitas empresas de Nova York. Além disso, nela se encontra o Touro de Wall Street, The Charging Bull, que representa o poder financeiro da metrópole. Sendo assim, reza a lenda que tocar nos testículos do animal atrai sorte e dinheiro.

MUSEU E MEMORIAL DO 11 DE SETEMBRO

Localizado onde se encontravam as Torres Gêmeas, está o Memorial que homenageia as vítimas do atentado de 2001, com os seus nomes dispostos em duas piscinas. Há ainda um Museu que conta mais da história do episódio, que acabamos não conhecendo.

Além disso, dentre as construções que foram criadas nos arredores das Torres, está a moderna estação de metrô Oculus. Na realidade, ela é um enorme projeto arquitetônico, que representa uma fênix ressurgindo das cinzas. E também o One World Observatory, o prédio mais alto da América, do qual falo abaixo.

10.1 - Torres Gêmeas

VER NOVA YORK DE CIMA: OBSERVATÓRIOS

Subir em, ao menos, um arranha céu para ver Nova York de cima é um programa bem bacana. Nesse sentido, os três principais observatórios da cidade são o Empire States, o Top of the Rock e o One World Observatory

EMPIRE STATES

O Empire States foi a nossa escolha para ver a cidade de cima. Afinal, ele é o ponto de observação mais icônico de Nova York, sendo inclusive cenário de filmes, como o clássico King Kong. Inaugurado em 1931, em estilo arte decò, ele tem 102 andares distribuídos nos seus 381 metros, no coração da cidade! Fomos à noite e vimos tudo lindamente iluminado.

TOP OF THE ROCK

O Top of the Rock, datado de 1933, tem 259 metros de altura. No entanto, seu diferencial é localização para lá de privilegiada. Pertinho do Central Park e com um ângulo certeiro do Empire States, é considerado por muitos como a vista mais bonita de Nova York. Vale considerar subir o prédio na hora do pôr do Sol, quando parece que o visual fica ainda mais especial.

ONE WORLD OBSERVATORY

A torre de observação do One World Observatory foi erguida no quarteirão onde ficavam as Torres Gêmeas. Assim, seu diferencial está no simbolismo de renascimento, além, é claro, da vista ampla proporcionada dos seus 541 metros, uma vez que o prédio é simplesmente o mais alto do hemisfério ocidental.

Sobretudo no verão, outra ideia para ver a cidade de cima é curtir os rooftops. Nesse sentido, alguns dos terraços mais badalados são o 230 fith e o The Press Lounge

VISITAR MUSEUS

Nova York tem uma gama de museus, estando muitos deles dentre os principais do mundo nos seus estilos.

Contudo, tivemos que fazer uma seleção e as nossas escolhas sobre o que fazer em Nova York nesse quesito foram: o MET, um museu história, que costuma entrar nos meus roteiros, e o Museu de História Natural, bem interativo e completo. Aliás, vale frisar que neles, bem como no Guggenheim, por exemplo, o valor do ingresso – 25 dólares – é sugerido e o visitante paga o quanto achar justo.

Assim, falo um pouco mais deles e listo outros museus de referência.

METROPOLITAN MUSEUM OF ART

O Metropolitam Museum of Art, ou apenas MET, é um museu de artes e história, considerado dentre os mais conceituados do mundo. Com um acervo de artistas renomados, a coleção permanente inclui obras da Antiguidade Clássica e do Antigo Egito, assim como coleções sobre instrumentos musicais, vestimentas ou armaduras medievais, por exemplo.

Além disso, seu rooftop tem uma boa vista para o Central Park.

MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL

Certamente quem assistiu ao filme “Uma Noite no Museu” já teve um gostinho da complexidade das salas do Museu de História Natural. Afinal, trata-se do maior Museu da temática do Mundo, com destaque para uma enorme coleção de fósseis, que inclui até mesmo milhões de esqueletos de dinossauros. Além da vida animal, ele estuda ainda objetos naturais, minerais e vegetais de uma maneira bem interativa, que costuma agradar crianças e também adultos.

MOMA

O Moma é um dos museus de Arte Moderna mais importantes de todo o mundo. Assim, quem gosta desse tipo de arte deve incluir uma visita a ele.

GUGGENHEIM MUSEUM

O Guggenheim se destaca pela arquitetura moderna da sua fachada, além da coleção de arte moderna reunida pelo seu fundador, Solomon Robert Guggenheim.

Adicionalmente, ainda temos o Whitney Museum, que não tem o peso de “clássico” dos citados acima, mas que possui uma vasta coleção de arte contemporânea, além de uma boa vista para o High Line. Bem como, o Madame Toussaud, o Museu da Cera, mas acredito que seja mais válido para quem nunca esteve em um do tipo.

PROVAR A CULINÁRIA EM MERCADOS GASTRONÔMICOS

CHEALSEA MARKET

Certamente o Chelsea Market é um dos mais tradicionais mercados gastronômicos de Nova York. Em outras palavras, ele recebe 6 milhões de visitantes por ano. O ambiente é rústico e aconchegante e tem diversas opções de onde comer em Nova York, sejam restaurantes ou lanches e delicatessens. Mas, de tão cheio, acabamos desistindo do almoço por lá. Imagino que a época de fim de ano tenha contribuído para a enorme quantidade de gente.

Chelsea Market: dica sobre onde comer em Nova York

OUTROS MERCADOS

Alguns dos outros mercados famosos da cidade:

Eataly, também bem badalado, de culinária italiana; o Le District, de inspiração francesa, e que costuma ser bastante elogiado; o TimeOut Market, que fica no Brooklyn e tem uma bela vista da cidade. Inclusive, ele é uma filial do criado em Lisboa pela revista de mesmo nome e que vem se expandindo por grandes capitais mundiais.

Menorzinho, temos ainda o Little Spain, como o nome diz, de gastronomia espanhola. E o Whole Foods, que é mais um mercado com praça de alimentação, mas que pode ser interessante a quem busca opções saudáveis e orgânicas, com a vantagem de ter unidades espalhadas pela cidade.

ASSISTIR A UM MUSICAL DA BROADWAY

A Broadway é um conjunto de 41 teatros no Theatre District e que possui um alto padrão de qualidade de musicais.

Dessa maneira, mesmo com o preço salgado, fizemos questão de conferir ao vivo um espetáculo por lá. Ainda que a minha primeira opção fosse assistir Aladin ou Rei Leão, vimos o Fantasma da Ópera (que estava menos caro) e gostamos bastante da produção.

O ideal é comprar com antecedência pelo site da Broadway ou de algum site de revenda (como da Box Broadway, Ticketmaster ou We Plann, este em português), a menos que você não tenha interesse em um espetáculo específico. Nesse caso, vale arriscar ver em alguma das cabines da TKTS (como a da Times Square ou alguma menos disputada) que vendem sobras de ingressos para espetáculos no mesmo dia, por um preço bem mais em conta. Mas é isso, pode não ter ticket para todas as apresentações, principalmente as mais disputadas.

CURTIR O SOM EM UM CLUB DE JAZZ

Sem dúvida, ir a um bar de jazz é uma dica que dou quando o assunto é o que fazer em Nova York. Afinal, ainda que o movimento tenha sido criado no Sul dos Estados Unidos, Nova York teve forte papel na sua popularização e hoje é considerada a capital mundial do jazz.

Os bares estão espalhados pela cidade, sobretudo pelo Village e pelo Harlem, que aliás possui clubes do estilo desde a década de 20.

Nossa escolha foi o 55 bar e eu adorei a experiência. Antes de mais nada, é um bar de jazz raiz, por assim dizer: num pequeno porão, nada de opções de comida, apenas o bar, sem maiores luxos. Por outro lado, curti demais o clima e a música de qualidade. O local, que fica no coração do Village, existe desde 1919 e ainda recebe artistas renomados. Ao menos quando fomos, a primeira apresentação, que ocorre no começo da noite, era de graça (bastava consumir duas bebidas no bar) e a segunda cobrava um valor, que se não me engano era de 10 dólares.

Dentre as demais opções, uma que também tinha cogitado era o Smalls, também no Village. Já no Harlem uma das casas existentes é o Paris Blues. Por outro lado o Blue Notte e o Jazz at Lincoln são escolhas mais conservadoras, mas também elogiadas.

55 bar

PASSEAR PELOS BAIRROS PITORESCOS

Além dos principais pontos turísticos, é uma delícia se perder pelo charme dos bairros de Nova York.

GREENWITCH VILLAGE

Nesse sentido, passamos uma manhã pelo Greenwitch Village, também conhecido como  West Village ou apenas Village mesmo. O bairro ficou conhecido ao longo dos anos por abrigar artistas, músicos e ser um ponto da contracultura nos Estados Unidos. Além disso, parte da sua fama vem da enorme quantidade de filmes e séries gravados por lá.

O fato é que sua atmosfera intimista, com cantinhos charmosos, cafés aconchegantes, prédios baixos e bonitos, além de uma praça simpática, fazem valer muito o passeio.

Meu roteiro foi despretensioso, mas sem deixar de incluir o apartamento da memorável série Friend’s (sou fã mesmo!) e a Washington Square Plaza, uma praça agradável com um arco do Triunfo no meio e que se tornou um dos meus lugares preferidos em Nova York. Além disso, voltamos ao Village à noite para curtir um jazz, no 55 bar, como falo acima.

No dia desse passeio pelo bairro, se houver tempo, pode ser acrescentado um pulinho pela Union Square, pelo Flatiron Building, o edifício famoso pela sua forma, que lembra um ferro de passar roupa, e pelo Madison Square Garden.

13 - Village
13.2 - Village

SOHO E LOW EAST SIDE

Ainda em Downtown, outros bairros interessantes que podem ser conhecidos no dia do Village são o Soho, com lojas de grife, cafés e galeria de arte e o Low East Side, mais alternativo e com fama de vida noturna animada, mas que não cheguei a conhecer.

WILLIAMSBURG

No Brooklyn: ainda que não tenha visitado nas vezes em que fui à região, não posso deixar de mencionar Williamsburg, reduto hipster cheio de atrações moderninhas, em meio à arte de rua, cafés e restaurantes.

UPPER WEST SIDE

Eu destaquei esses bairros que são fora de pontos turísticos, mas certamente você deve passar por locais bacanas que tem vida residencial, entre os passeios. Como em Uptown, no simpático Upper West Side, que abriga o Museu de História Natural, é colado no Central Park e tem boas opções de gastronomia. Ou no Chelsea, quando for no High Line, onde também vale incluir o Chelsea Market.

COMO MONTAR SEU ROTEIRO EM NOVA YORK E QUANTO TEMPO FICAR

Em resumo, a melhor maneira de montar um roteiro por Nova York é ver acima quais são as atrações de interesse. Além dos principais pontos turísticos, quais observatórios, mercados, museus incluir? Algum bairro só para dar umas voltas? E musical ou bar de jazz? Depois é só olhar a localização no mapa acima e montar o roteiro.

Ainda assim, vou dar uma sugestão baseada no nosso roteiro. Eu fiquei 6 dias na cidade, mas 1 foi dedicado a atrações de Natal. Assim, vou listar ideias sobre o que fazer em Nova York em 5 dias:

NOVA YORK EM 5 DIAS

1 – Times Square, Quinta Avenida, Grand Central, Rockefeller Center

2 – Central Park + pôr do Sol/noite no Empire States

(quem escolher o Top of The Rock, também caberia no pôr do Sol desse dia)

3 – Memorial World Trade Center, Charging Bull, Estátua da Liberdade, Brooklyn (Ponte, Dumbo e Promenade) + musical da Broadway à noite

4 – Highline, Chelsea Market, Village – com Soho e/ou Union Square/Flatiron + jazz à noite

5 – MET + Museu de História Natural

(quem escolher ir a apenas um museu, pode considerar conhecê-lo mesmo dia do Central Park)

ONDE FICAR EM NOVA YORK

Antes de mais nada, a hospedagem é cara e é um desafio decidir onde ficar em Nova York em termos de um bom custo benefício. Aliás, Air Bnb lá não funciona da maneira convencional, apenas para hospedagens de mais de 30 dias e com regras específicas. 

Com essa ressalva, vamos à geografia da Big Apple. A cidade engloba 5 regiões (boroughts) e a grande maioria das atrações está em uma delas: Manhattan. Assim, se você puder ficar nela, será uma ótima escolha sobre onde ficar em Nova York.

Por lá (fora a parte sul), é bem fácil se localizar, uma vez que as avenidas cortam a cidade verticalmente de norte a sul (1ª, 2ª, 3ª, Lexigton, Park, Madison, 5ª, 6ª, 7ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª) e as ruas cortam a cidade horizontalmente de leste a oeste, recebendo números crescentes no sentido norte.

Manhattan, por sua vez, se divide em três áreas: Uptown, Midtown e Downtown, que também têm seus próprios bairros.

ONDE FICAR EM NOVA YORK: MIDTOWN

Midtown, mais central, concentra muitas das atrações turísticas, bem como as principais opções de hotéis. Ficamos lá e em poucos passos estávamos no olho do furacão, táxi/uber com deslocamentos mais em conta e colados em uma das estações de metrô mais bem comunicadas. Ou seja, opção imbatível sobre onde ficar em Nova York, em termos de localização e praticidade.

Por outro lado, vale frisar que os arredores da Times Square não é residencial e tem movimentação intensa. Especificamente onde fiquei (39 com 8ª), achei com cara de centro da cidade, sem charme (ainda mais que ela ficava perto da rodoviária), sabe?

Numa próxima vez, talvez minha escolha de onde ficar em Nova York, se fosse em Midtown, seria um pouco mais acima, entre a Times Square e o Central Park e/ou um pouquinho mais para a parte leste. Ainda bem prático e talvez mais autêntico.

Aliás, querendo se hospedar no coração de Midtown mas com uma vibe mais residencial, mais para oeste está Hells Kitchen (me pareceu mais jovem mas menos bonito que o leste) e no leste em Midtown East (me pareceu pacato mas mais bonito que o oeste). Só não é jogo ir tanto para os extremos oeste/ leste porque se perde em termos de praticidade. 

Outra parte a considerar quando avaliar onde ficar em Nova York, é mais a caminho de downtown, no Chelsea ou nos arredores do Flatiron.

Dica sobre onde ficar em Nova York, em Midtown

Onde ficar em Nova York: nossa experiência no Element Times Square

Além dos prós e contras da localização de que falo acima, achei o Element Times Square um bom custo-benefício para o padrão da cidade: o hotel era clean, com aspecto moderno, limpo, quartos confortáveis (ainda que não luxuoso), com uma mini cozinha e oferece café da manhã, além de um breve lanchinho da tarde. De pontos a considerar, o elevador demorava bastante na hora do café da manhã e a refeição em si era principalmente com itens industrializados e não achei nada muito bom, ainda assim era um quebra galho útil.

ONDE FICAR EM NOVA YORK: UPTOWN

Em Uptown, os bairros a se considerar são o Upper East Side e Upper West Side. Os dois são bacanas (simpatizei até mais com o West), nobres (principalmente o East), colados no Central Park, com vários museus por perto, além de terem uma pegada mais residencial, mas com boas opções de gastronomia.

De pontos a considerar sobre Uptown, na avaliação de onde ficar em Nova York:  opções reduzidas de hospedagem, maior distância dos demais pontos turísticos e ser mais tranquila, para quem não estiver nessa vibe.

Assim, no Upper West Side, por exemplo, ficar na parte mais baixa pode ser uma ideia interessante de onde ficar em Nova York, com essa vibe mais residencial, sem se afastar tanto do burburinho. Ou, não conseguindo, ao menos próximo a uma estação de metrô.

Upper West Side, dica sobre onde ficar em Nova York

ONDE FICAR EM NOVA YORK: DOWNTOWN

Downtown agrega vários bairros com personalidade própria. Dessa maneira, com exceção do Distrito Financeiro e da bagunça da China Town, podem ser boas opções de onde ficar em Nova York, ao unir vida local, charme (dependendo do bairro) e opções de lazer.

Contudo, destaco que Downtown não é tão conveniente quanto Midtown em termos de distâncias dos pontos turísticos e os preços podem ser mais altos nos melhores bairros, além de menos opções de hospedagem.

Dito isso, o Village (meu cantinho favorito da cidade) parece imbatível por lá: você consegue estar no meio termo entre lugar residencial, charmosíssimo, cool e com boas opções de lazer, como cafés, restaurantes, jazz, bares, galerias de arte. O Soho também segue essa linha.

Village, dica sobre onde ficar em Nova York

ONDE COMER EM NOVA YORK

Além dos mercados gastronômicos, listo aqui os restaurantes que conhecemos em Nova York. Nesse sentido, uma dica que seguimos para evitar filas foi a de usar o site/aplicativo Open Table

CARMINE'S

O Carmine’s é um restaurante italiano tradicional conhecido por turistas e locais, no Theather District. No entanto, sua fama se deve aos pratos generosos com bom custo benefício, sendo uma ótima opção de onde comer em Nova York a quem viaja em grupo. Uma vez que estávamos em 4 pessoas valeu muito a pena, pois o prato, que estava bem gostoso, nos atendeu bem. Mesmo com um salão amplo, o espaço estava cheio, então se conseguir reservar, melhor.

OLIVE GARDEN

O Olive Garden é a maior cadeia de restaurantes italianos dos Estados Unidos. Fui de shrimp freddo e não me arrependi, a comida estava ótima. De entrada, vem de graça uma salada ou pão da casa.

GRIMALDI'S

A Grimaldi’s é uma tradicional e concorridíssima pizzaria no Brooklyn. O ambiente é rústico e ficamos satisfeitos com as pizzas de forno à lenha. Contudo, não achei que compensa a enorme fila que pegamos no frio, então apesar de ter curtido, vale avaliar o tempo de espera. Parece que outra opção de onde comer em Nova York uma boa pizza é a Artichole Basille’s Pizza.

SHAKE SCHAK

O Shake Schak é um clássico de Nova York que surgiu de uma barraquinha no Madison Square e hoje tem possivelmente o hambúrguer mais famoso da cidade.  A popularidade da rede de fast food vem da carne orgânica e dos produtos selecionados, incluindo o pão de batata do sanduíche, uma delícia!

5 NAPKIN

Depois de um fast food, essa dica é de onde comer em Nova York um hambúrguer gourmet. Afinal, a cidade é a mãe das hamburguerias e ir a – ao menos – uma é um programa clássico. A escolha não poderia ter sido melhor, o hambúrguer do 5 Napkin. O Original 5 Napkin Burger conta com cebola caramelizada, molho aioli e queijo gruyère, mas a casa tem outras opções que também parecem bem interessantes.  O lugar também tem uma boa variedade de drinks e cervejas, mas me ative ao milk shake, excelente, por sinal. Também curti o ambiente aconchegante da filial que fomos, em Hell’s Kitchen (não longe da Times Square). Mas há unidade na Union Square, em Upper Est Side e no Upper East Side.

McGEE'S

Essa dica é para os fãs da série “How I Met Your Mother”. Antes de mais nada, o McGee’s não foi cenário da série e nem mesmo o reproduz fielmente na decoração. Contudo, reza a lenda que os roteiristas frequentavam o local e se inspiraram nele para criar o icônico Maclaren’s. Uma vez que o pub tem várias referências à sitcom, entre fotos e drinks com os nomes dos personagens, eu achei que valeu a pena incluir no roteiro, até porque ele fica na área turística.

É provável que você já tenha ouvido a frase que “Nova York é inesgotável”. Certamente isso vale para a parte gastronômica também. Assim, é óbvio que não consegui experimentar tudo o queria por lá e por essa razão deixo uma lista de onde comer em Nova York, com o que não provei, mas que fiquei na vontade. Nem expandi a restaurantes, concentrei a lista nos doces típicos da culinária americana e lanches/refeições representativas do autêntico estilo newyorker.

DOCES

  • Cupcakes – onde comer em Nova York

Os cupcakes da Magnolia Bakery  são os mais famosos da cidade, eternizados pela personagem Carrie Bradshaw da série “Sex and the City”. Chegamos a ir na loja perto do Rockefeller Center. Contudo, em época de árvore de Natal, parecia que havia passado um furacão por lá e  a loja estava completamente vazia. Tem unidades no Village (a loja clássica), Grand Central, Rockefeller Center, Upper East Side, Upper Wes Side.

  • Cookies – onde comer em Nova York

O Levain Bakery é frequentemente apontado como o melhor cookie de Nova York. Assim, segue firmemente na minha lista de desejos para uma volta à cidade. A loja tem unidades no Upper West Side, Upper East Side, Soho-Village, Harlem, Brooklyn.

  • Donuts – onde comer em Nova York

Não faltam opções para provar o doce americano durante a viagem. Algumas dentre as opções mais recomendadas são Krispy Creme (Times Square, Upper West Side, Midtown Penn Station, Financial District), Dough Doughnut   (Flatiron),  Doughnut Plant  (Lower East Side, Grand Central, Chelsea), Doughnut Project  (Village) e Donut Pub (Noho)

  • Brownie – onde comer em Nova York

Aviso aos fãs de brownie: a Fat Witch é considerada dentre os melhores brownies da Big Apple, além de ter uma localização interessante, no Chelsea Market.  

  • Cheesecake – onde comer em Nova York

Eu adoro cheesecake e o Junior’sCheesecake (arredores da Times Square), o Eillen’s Special Cheesecake (Soho) e o Two Little Red Hens (Upper East Side), elogiadíssimos, seriam minhas apostas da iguaria na cidade.

SANDUÍCHES

  • Bagel – onde comer em Nova York

A receita do pão extremamente macio possivelmente foi trazida por imigrantes vindos da Europa. Por outro lado, atualmente é parte da culinária local. Há uma infinidade de lojas, como por exemplo a Ess-A-Bagel  (Midtown East), Absolute bagels ou Zabar’s (Upper West Side) ou Murray’s Bagel (Village-Union Square).

  • Sanduíche de Pastrami – onde comer em Nova York

Quem é fá da série Friend’s deve lembrar da paixão de Joe Tribbiani por sanduíches, sobretudo os de pastrami. Nesse sentido, a Kat’z Deli (Lower East Side) é uma entidade. O Pastrami Queen (Upper est Side) também é uma opção para quem estiver nas redondezas.

  • Sanduíche de lagosta (lobster roll) – onde comer em Nova York

Luke’s Lobster (tem unidades espalhadas por downtown, midtown e uptown) ou o Ed’s Lobster Bar  (Soho) são ideias para provar o sanduíche de lagosta de Nova York.  Já para lagosta mesmo, há outra gama de opção como o Lobster Place e o famoso Red Lobster.

BARRAQUINHAS

  • Hot dog – onde comer em Nova York

Nada mais local que comer um hot dog em uma barraquinha na rua. Dito isso, o mais clássico, a quem preferir não escolher um aleatoriamente, é o Nathan’s Famous Hot Dog (arredores da Times Square e Upper East Side, perto do Central Park), fundado em nada mais nada menos que 1916, em Coney Island.

  • Halal – onde comer em Nova York

Bem como vemos muito nos filmes que passam em NY, os locais adoram comprar uma refeição em food truck e comer na rua mesmo. Nesse sentido, um dos carrinhos mais badalados é o do Halal Guy (entre Times Sqaure e Central Park). O prato, halal, consiste em carne de cordeiro ou frango, com arroz ou em pão e um molho branco secreto. O sucesso é tanto que já ganhou 2 restaurantes na cidade.

Enfim, espero que você tenha curtido as dicas sobre o que fazer em Nova York! Com muita atenção não apenas para  onde ficar em Nova York, mas também por onde passear e se perder por ela!

Picture of Nanda Gaspar

Nanda Gaspar

Ama viajar, planejar e falar sobre viagens. Incansável na busca da localização perfeita e na logística dos roteiros redondos, curte história, fotografar e conhecer a cultura local. Aproveita o período sabático em Portugal para escrever no blog, entre um parquinho com o filhote e a escolha da próxima cidade medieval, praia paradisíaca ou metrópole enérgica, para te inspirar a viajar mais e melhor.

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